sábado, 23 de fevereiro de 2008

21 ANOS APÓS A SUA MORTE

Amigo Maior que o pensamento
Por essa estrada amigo vem
Por essa estrada amigo vem
Não percas tempo que o vento É meu amigo também
Não percas tempo que o vento É meu amigo também

Em terras
Em todas as fronteiras
Seja bem vindo quem vier por bem
Se alguém houver que não queira
Trá-lo contigo também Aqueles
Aqueles que ficaram(Em toda a parte todo o mundo tem)
Em sonhos me visitaram
Traz outro amigo também

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

FORMAÇÃO NA MUDANÇA

"...Defendo um modelo de formação na mudança, inserido e ajustado a cada contexto, porque criado pelos seus actores. Só assim os aprendentes se sentirão realmente envolvidos num processo que lhes pertence e diz respeito e no qual são co-construtores. Então assim aprende-se. porque se pensa, porque se cria, porque se experimenta se re-experimenta, porque se constrói e se re-constroi, porque se muda e se transforma. Esta forma de encarar a formação exige novas políticas e novas dinâmicas de formação nos hospitais. Exige uma nova atitude por parte dos centros de formação, que devem estar também e principalmente nos Serviços, ajudando a dinamizar os actores, nesse processo cujos resultados muitas vezes só são perceptíveis por eles mesmos (na sua prática diária) e acima de tudo pelos utentes (porque é afinal por eles que todos existimos profissionalmente). O valor social da formação deve ser o desenvolvimento, o desenvolvimento do indivíduo (e não apenas do profissional), do grupo e do contexto (necessariamente a mudança) e não o cumprimento de objectivos definidos externamente por lógicas muitas vezes demasiado tecnocratas. Este desenvolvimento faz-se em meu entender, mais pela aprendizagem dos actores (construção, formação informal e não formal em contexto de trabalho), do que pela formação que para eles se concebe (formal e exterior)..."
Este texto é parte de um comentário "anónimo" feito neste blog dia 8 Fevereiro, ao Post "Devemos formar para mudar ou mudar para formar?"

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

NOVAS PROBLEMÁTICAS DA SAÚDE


Ora aí está. O complemento de formação no seu auge….


Já aqui vos falei da monografia, e da intenção de estudar o impacto dos vínculos laborais na satisfação profissional.

Mas como diria o poeta o mundo pula e avança como uma bola colorida nas mãos de uma criança. E esta bola deve ser saltitona, e que cada vez mais, pula e avança. “Como uma força que ninguém pode parar”.

Desta vez falo de um outro trabalho, ainda no tubo de ensaio, ainda em fase de preposição ao docente responsável pela cadeira. A ver vamos….

O desafio do docente, prende-se com as NOVAS PROBLEMÁTICAS DA SAÚDE no que diz respeito à globalização e multiculturalidade.

Eu, o João Quintinha, o Paulo Cunha (estes de quem já aqui falei) mais 3 colegas: Dália, Margarida e Cláudia, as 2 primeiras do CS Mafra e a 3ª da Médis, propomo-nos abordar a temática pelo lado da espiritualidade/religiosidade. Ou seja que desafios se colocam ao Enfermeiros na sua praxis diária perante Hindus, Cristãos, Muçulmanos, Budistas, Testemunhas de Jeová e Judeus. Ou se quisermos o que estes seres humanos sentem quando confrontados com o mesmo cuidado de Enfermagem.

Estaremos nós despertos e atentos para respeitar rituais, crenças, valores num momento como por exemplo, o cuidar do corpo deste?

Mais do que tudo queremos dar voz a estas comunidades e reperspectivar acções….

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

NOVAS CARREIRAS !

"Nota informativa da Presidência da República sobre a promulgação do Decreto da Assembleia da República que estabelece os regimes de vinculação, de carreiras e de remunerações dos trabalhadores que exercem funções públicas
O Presidente da República promulgou hoje o Decreto da Assembleia da República que estabelece os regimes de vinculação, de carreiras e de remunerações dos trabalhadores que exercem funções públicas, após o mesmo ter sido expurgado das inconstitucionalidades objecto de pronúncia pelo Tribunal Constitucional.
A este propósito, recorda-se que o acto de promulgação de um diploma legal não significa necessariamente a adesão do Presidente da República às opções políticas que lhe subjazem, nem implica a sua concordância com todas as soluções normativas nele inscritas.
O referido diploma suscita dúvidas em dois planos, as quais, na altura devida, foram expressas pelo Presidente da República, designadamente no pedido de fiscalização preventiva da constitucionalidade enviado ao Tribunal Constitucional.
Assim, por um lado, o diploma em apreço continua a consagrar soluções que, por pouco claras e transparentes, podem criar dificuldades de percepção por parte dos respectivos destinatários, potenciando situações de conflitualidade no seio da Administração Pública.
Por outro lado, subsistem dúvidas quanto à remissão para simples portaria da regulação de matérias de carácter inovatório e ainda quanto à preferência concedida a pessoas colectivas na celebração de contratos de prestação de serviços, o que pode implicar uma excessiva e injustificada dependência da Administração Pública relativamente a grandes empresas privadas.
A Assembleia da República, com plena legitimidade, decidiu apenas eliminar as inconstitucionalidades assinaladas pelo Tribunal Constitucional, não tendo realizado qualquer outra alteração ao diploma que contribuísse para o seu aperfeiçoamento e para a correcção de situações potenciadoras de incerteza jurídica.
A decisão de promulgar o diploma em apreço resultou da ponderação atenta e cuidada a que o Presidente da República procedeu em torno de todos os interesses em presença, considerando, designadamente, não dever obstar à entrada em vigor de um quadro legal que o Governo considera da maior importância para a necessária reforma da Administração Pública Portuguesa.
20.02.2008"
Destacados do texto são da minha autoria

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

SER HUMANO

“Todo o ser humano é diferente de mim e único no universo; não sou eu, por conseguinte, quem tem de reflectir por ele, não sou eu quem sabe o que é melhor para ele, não sou eu quem tem de lhe traçar o caminho; com ele só tenho o direito, que é ao mesmo tempo um dever: o de o ajudar a ser ele próprio.”
Agostinho da Silva

DE OLHO NA SEMANA QUE PASSOU, ESPREITO O QUE AÍ VEM...


Foi uma semana cheia, mas também em cheio….


Na segunda, foi o tal dia de entrega do trabalho de formação, O PORTFÓLIO “OLHARES REFLEXIVOS” foi por fim entregue.

Na quarta, tivemos frequência de Enfermagem, uma Recensão Crítica de um texto – Foi interessante, mas muito pouco espaço, para tanto que me apetecia escrever.

A noite foi de descompressão, a malta da turma A do 8º CCFE da ESEL pólo ESEMFR foi jantar. Momento excelente de descontracção, boa comida, boa bebida e acima de tudo fantástica companhia. O grupo é impecável. Gente divertida, mais um momento de partilha.

Fim-de-semana – Fiz 12 anos de curso e mais um almoço, o 12º em Coimbra. Que bom que é puder conviver ao fim de 12 anos com aqueles que convivi durante 3 anos. O VII Curso Superior da BISSAYA lá foi ao Leitão. O melhor - reflectir sobre a evolução, a nossa e a da profissão. Sem dúvida que é de louvar o espírito que ainda hoje mantemos, muito bom. Partilhamos situações, vivências, desafios, dúvidas. E para o ano lá estaremos para o 13º, dia 21 de Fevereiro de 2009, Temos que continuar esta dinâmica social e reflexiva. E já agora, ver se as mulheres continuam cada vez mais bonitas como até aqui e nós homens com mais barriga. E os “putos” a crescerem saudavelmente.

Lógico que a semana foi também marcada pelos turnos, com cada vez mais situações novas e desafiadoras.

Um único lamento, não consegui estar presente no Congresso da CGTP, tenho pena, o debate é sempre gerador de novos conhecimentos e do alargar de fronteiras. Desde já uma saudação especial para os novos membros da direcção da CGTP, da qual desde este sábado deixo de fazer parte. Mais um ciclo e uma fase da minha vida que se encerra de forma voluntária e amplamente reflectida.

A semana que agora começa, vai ser, a de dar o mergulho definitivo no Projecto de Investigação e Monografia, em conjunto com 2 colegas, ou por outra 2 amigos, João Quintinha e Paulo Cunha, lá vamos investigar - O IMPACTO DOS VÍNCULOS LABORAIS DOS ENFERMEIROS NA SUA SATISFAÇÃO PROFISSIONAL - . Mais um novo e inquietante desafio…

Não esquecer ainda esta semana, o início, já com Bolonha, de mais uma “ronda” de aulas aos alunos do 4º ano da ESE São Vicente de Paulo, agora Universidade Católica.

Felizmente que continuo a ter mais projectos do que memórias…

domingo, 17 de fevereiro de 2008

OLHAR O BLOG DE UMA AMIGA


"entalada pelo tempo
empurrada pela obrigação. as letras têm-me feito companhia aos ouvidos e à retina, com e sem sentido para o saber, para o aplicar numa realidade praxeológica a ocupar as horas de dia. entre as páginas a ler e reter sentidos, vejo-me aqui para um ali, não sei aonde. tanto suor neuronal para um amanhã cioso de ser concretizado e remunerado, mas quase certo que será um presente depois de amanhã. um futuro igual ao dia de hoje, pois nos dias de hoje a dedicação ao saber é um garante para nos fecharem no cofre para ninguém ouvir a voz da sabedoria, para não acordar os direitos (que se encontram na chacinia das suas mãos) e eles darem mais do que migalhas."