sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

FORMAÇÃO NA MUDANÇA

"...Defendo um modelo de formação na mudança, inserido e ajustado a cada contexto, porque criado pelos seus actores. Só assim os aprendentes se sentirão realmente envolvidos num processo que lhes pertence e diz respeito e no qual são co-construtores. Então assim aprende-se. porque se pensa, porque se cria, porque se experimenta se re-experimenta, porque se constrói e se re-constroi, porque se muda e se transforma. Esta forma de encarar a formação exige novas políticas e novas dinâmicas de formação nos hospitais. Exige uma nova atitude por parte dos centros de formação, que devem estar também e principalmente nos Serviços, ajudando a dinamizar os actores, nesse processo cujos resultados muitas vezes só são perceptíveis por eles mesmos (na sua prática diária) e acima de tudo pelos utentes (porque é afinal por eles que todos existimos profissionalmente). O valor social da formação deve ser o desenvolvimento, o desenvolvimento do indivíduo (e não apenas do profissional), do grupo e do contexto (necessariamente a mudança) e não o cumprimento de objectivos definidos externamente por lógicas muitas vezes demasiado tecnocratas. Este desenvolvimento faz-se em meu entender, mais pela aprendizagem dos actores (construção, formação informal e não formal em contexto de trabalho), do que pela formação que para eles se concebe (formal e exterior)..."
Este texto é parte de um comentário "anónimo" feito neste blog dia 8 Fevereiro, ao Post "Devemos formar para mudar ou mudar para formar?"

5 comentários:

Anónimo disse...

SUBSCREVO NA TOTALIDADE

Anónimo disse...

Lamentavelmente programas como esse "Liderança para a Mudança" são sempre para os mesmos e o único objectivo da sua criação é de continuar a pagar favores a um conjunto mais ou menos restrito e a uma auto-intutalada "elite" da classe, que se apoiam e que vão arranjando umas formações a uns e outros (leia-se escolas e dirigentes da Ordem e Sindicatos)...

A essência e o objecto da Enfermagem acabou, pelo menos para estes "suprassumos" do saber!

P.G.

Anónimo disse...

Será que existe elite na enfermagem? o que a impede de pertencer a essa suposta elite, caso exista.
A elite está na diferenciação da prestação de cuidados. aí sim todos os prestadores serão a elite.
E aí sim poderemos dizer que ela existe.
E a formação está ao acesso de todos, basta querer e podemos fazê-la nos contextos de trabalho, no nosso dia a dia. afirmativos

Anónimo disse...

Caro colega, basta ver o nome dos srs seleccionados! São os mesmos do SEP, da OE, das revistas Sinais Vitais, da Formasau etc, etc...

P.G.

Anónimo disse...

CAROS COLEGAS, SOU ENFERMEIRO NA REGIÃO AUTONOMA DA MADEIRA E GOSTARIA DE DESENVOLVER UM TRABALHO DE INVESTIGAÇÃO NA AREA DA AUTO FORMAÇÃO/FORMAÇÃO CONTINUA E SUA IMORTANCIA PARA A PREATICA DIARIA, GOSTARIA DE VOS PERGUNTAR SE TÊM ALGUMA IDEIA DE COMO DESENVOLVE-LO E/OU SE JÁ DESENVOLVERAM ALGUM TRABALHO NESTA AREA