sábado, 26 de janeiro de 2008

MUTAÇÃO

Este Blog está em mutação de dossier de aprendizagem para OLHARES REFLEXIVOS.

Este foi o nome que escolhi para dar ao meu Portfólio, que em breve servirá de avaliação na disciplina de formação em contextos de trabalho do VIII CCFE da ESEL pólo ESEMFR.

O Blog continuará a ter o mesmo endereço, mas em breve será só intitulado de OLHARES REFLEXIVOS.

CONTO COM O SEU OLHAR, TMBÈM POR AQUI.... REFLEXIVO CLARO ESTÁ.


sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

ANDRAGOGIA

"É a arte ou ciência de orientar adultos a aprender (definição creditada a Malcolm Knowles, anos 1970). O termo remete a um conceito de educação voltado para o adulto, em contraposição à pedagogia, que se refere à educação de crianças (do grego paidós = criança).

Para educadores como Pierre Fourter (1973), a andragogia é um conceito amplo de educação do ser humano, em qualquer idade. A UNESCO, por sua vez, já utilizou o termo para referir-se à educação continuada..."
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

REPERSPECTIVAR !

"NÃO POSSO VOLTAR NO TEMPO E
QUERER COMEÇAR NOVAMENTE
MAS POSSO TER NOVAS ATITUDES
PARA CONSEGUIR UM FIM DIFERENTE"
GARCIA, Edu

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

AS FALSAS IMAGENS QUE PODEMOS TRANSMITIR....

QUAL O VALOR PEDAGÓGICO DO ERRO ?

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

QUEM CUIDA DE NÓS?

Será que somos nós?
Será que também precisamos de cuidados ?
Que tipo de cuidar precisamos enquanto prestadores ?
Tenho umas colegas de complemento que vão dedicar a sua monografia a este tema, para elas, hoje um reconhecimento especial. Comecei a perceber a pertinência do tema. Um grande abraço de felicidades para a Sandra, Marta e Mafalda. Espero continuar a apreender connvosco.
Já agora, comecei hoje a elaborar o 2º Portfólio deste VIII CCFE, desta vez tem que ver com uma disciplina de opção "Cuidar de si, Cuidar do outro". É hora de olhar para dentro e perspectivar o que nos rodeia. Estou bem, hoje cuidei de mim.
Quando as nosssas práticas profissionais não nos corrrem pelo melhor......há que parar, hoje fiz uma pausa reflexiva para suplantar o erro. Cuidei de mim, deixei que a ferida não alastrasse. A quimioterapia está feita, impedi que algo de negativo não se tornasse em maligno. Tirei ensinamentos.
Cresci como pessoa e profissional.
E por falar em cuidar de nós, e em relaxar. Vejam como o humor pode ser terapêutico. Foi com este filme que acabamos a aula de hoje, permitam-me que partilhe. MR. Bean vai ao Hospital:

domingo, 20 de janeiro de 2008

EM CONTRACICLO COM OS ARAUTOS DA ENFERMAGEM EM PORTUGAL...


"... Ao longo deste livro evitamos a utilização da palavra "consumidor" ou "cliente" para descrever as pessoas de quem as enfermeiras cuidam. Esta escolha é deliberada. A palavra "consumidor", de acordo com o diccionário, possui dois significados. Um afirma que se trata de alguém que consome, gasta, desperdiça ou destrói. O outro, "alguém que utiliza bens e serviços para satisfazer as suas necessidades", pertence a economia. A primeira definição é negativa e a segunda é uma definição extremamente redutora e mercantilista dos seres em relação à doença e à saúde. Somos da opinião que deturpa gravemente a relação entre os prestadores de cuidados e as pessoas que procuram o seu cuidado e o seu conselho.

....Da perspectiva da comunicação pública, falar de enfermeiras em relação ao consumidor desvia a atenção do hospital, do lar, da clínica ou da clínica de cuidados terminais para o centro comercial, sugerindo que o seres humanos podem escolher saúde da mesma forma que escolhem um vestido novo e que podem, em consequência, exercer controlo quando menos são capazes de o fazer. Preferimos usar as palavras "ser humano", "individuo", "pessoa", "doente" e " família"...."

GORDON, Suzanne; BURESH, Bernice - DO SILÊNCIO À VOZ

Sem dúvida que o que importa é a qualidade dos cuidados..., no entanto, esta discussão é muito actual. Numa altura em que politicamente a Saúde é entendida como um bem mercantilizável e sujeita aos mesmos princípios que qualquer fabrica de enchidos, ou seja, encerram-se serviços quando não existe o número dos ditos "clientes" para darem lucro..... Talvez a melhor opção seja chamar ao ser humano, que cuidamos, de cliente.

Se por outro lado entendermos saúde como um bem Social e Essencial às pessoas, efectivamente, nos afastaremos dos novos arautos da Enfermagem e da Gestão e continuaremos a dar razão às autoras deste cintilante livro. E continuaremos a usar o termo ser humano.

A minha opção está feita e amanhã de manhã continuarei no meu serviço a cuidar dos seres humanos com necessidade de cuidados de Enfermagem.

Não sei se se recordam de o Srº Ministro (Correia de Campos), sobre aposentação, ter comparado os Enfermeiros com as Operárias Texteis. Todos ficaram chocados. O que me chocou não foi comparar profissões, foi mesmo o objecto delas. Eu, enquanto Enfermeiro, laboralmente não sou diferente da dita Operária. No entanto os seres humanos que cuido são muito diferentes dos tecidos "operados" pelas citadas Operárias. Daí ser contra a palavra Cliente ou Consumidor.

Nem tudo o que está na moda, para mim se deve usar. Apesar da comunuidade cientifica gostar muito da dita clientela.

Qualquer dia, enquanto seres humanos, vamos ao Hospital comprar 2 litros de soro, e meia dose de apoio emocional e já agora para sobremesa compram-se uns quilos de cuidados de higiéne e conforto regados com meia dúzia de mobilizações. Porque a dúzia pode ser muito cara.