sábado, 5 de abril de 2008

ACTUALIDADE ... PARA REFLECTIR

UM OLHAR REFLEXIVO DE ANTÓNIO BARRETO NO PÚBLICO

"...NÃO SEI SE SÓCRATES É FASCISTA. Não me parece, mas, sinceramente, não sei. De qualquer modo, o importante não está aí. O que ele não suporta é a independência dos outros, das pessoas, das organizações, das empresas ou das instituições. Não tolera ser contrariado, nem admite que se pense de modo diferente daquele que organizou com as suas poderosas agências de intoxicação a que chama de comunicação. No seu ideal de vida, todos seriam submetidos ao Regime Disciplinar da Função Pública, revisto e reforçado pelo seu governo. O Primeiro-ministro José Sócrates é a mais séria ameaça contra a liberdade, contra autonomia das iniciativas privadas e contra a independência pessoal que Portugal conheceu nas últimas três décadas ..."

segunda-feira, 31 de março de 2008

4 EXCELENTES HORAS DE AULAS

Não tive dúvidas nenhumas em afirmar que foram as 4 horas mais interessantes horas do complemento de formação. De uma forma empenhada, descontraída e intimista, 4 grupos de colegas apresentaram trabalhos de grupo sobre novos desafios na enfermagem.

E enganam-se aqueles que pensam que se foi falar das desgraças da profissão, dos vínculos, do desemprego, das novas profissões, de EPE´s ou PPP´s.

Falou-se de ser ENFERMEIRO

O carpir de mágoas deu lugar a 4 brilhantes exposições.

1º Eutanásia – Começou com um excelente excerto de um filme sobre a morte de RAMON SAMPEDRO “mar a dentro”, prosseguindo lançando questões sobre esta temática cada vez mais actual. Como agir?

2º Intervenção na Comunidade Cigana – Uma abordagem global a esta comunidade tantas vezes botada ao ostracismo nas instituições de saúde. Percebendo melhor algumas questões culturais traçaram-se caminhos no combate a “CIGANOFOBIA” que reina entre muitos profissionais de saúde. Serão os ciganos, afinal diferentes de todos os outros ?

3º Envelhecer… Hoje – Um drama da sociedade moderna a que urge dar resposta, apontar para a intervenção dos enfermeiros no preparar da “Envelhescência”. Enquadrada a teoria, as colegas teatralizaram situações com que somos confrontados no dia a dia, os Velhos e as suas famílias. Terminaram com chave de ouro, com várias imagens alusivas à solidão ao som da música de Mafalda Veiga “o Velho”.

4º Ser Pai – Muito interessante. O papel do Pai ao longo dos séculos e o seu crescente papel em actividades como o acompanhamento da saúde dos filhos. Termos como pai galinha foram dissecados, fazendo-nos reflectir enquanto objecto e sujeito da prestação de cuidados. Uma brilhante selecção fotográfica culminou na apresentação de um vídeo com o testemunho de filhos e outros familiares dos colegas sobre o papel do pai. Vários testemunhos na primeira pessoa que conferiram uma riqueza ao trabalho já de si precioso.

Assim se saí de uma aula a dizer - continua a valer a pena ser ENFERMEIRO