sábado, 19 de janeiro de 2008

ALBERT EINSTEIN

“Somente duas coisas são infinitas: O universo e a estupidez humana. E não estou seguro quanto ao primeiro.”

Albert Einstein

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

E N F E R M E I R O

“alguém a quem a sociedade tem o direito de exigir competência e pedir responsabilidade”
ALARCÃO, Isabel

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

APREENDER COM O VIVIDO E DAÍ ALTERAR O FUTURO...

“ Os processos de educação informal cobrem uma variedade de aprendizagens mais ou menos consciencializadas pelos indivíduos, que influenciam de modos distintos as práticas e as identidades profissionais. Apesar da importância de todas estas aprendizagens, aquelas que apresentam maior interesse para a formação estão relacionadas com o desenvolvimento de processos de educação informal baseados na experiência, que ocorrem na sequência de situações nos quais os indivíduos pensam sobre os acontecimentos que vivem e que estão na origem de posteriores alterações de comportamentos e atitudes.” (Guimarães, 2004).
ESTE É O NOSSO DESAFIO....

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

OS MACACOS E AS BANANAS - O PORQUÊ DO QUE FAZEMOS...



"Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa gaiola e, no meio desta, uma escada com bananas em cima.

Toda as vezes que um dos macacos começava a subir a escada, um dispositivo automático fazia jorrar água gelada sobre os demais macacos.

Passado certo tempo, todas as vezes que qualquer dos macacos esboçava um início de subida na escada, os demais o espancavam (evitando assim a água gelada). Obviamente, após certo tempo, nenhum dos macacos se arriscava a subir a escada, apesar da tentação.


Os cientistas decidiram então substituir um dos macacos. A primeira coisa que o macaco novo fez, foi tentar subir a escada. Imediatamente os demais começaram a espancá-lo.

Após vários espancamentos o novo membro desta comunidade aprendeu a não subir a escada, embora jamais soubesse porquê.

Um segundo macaco foi substituído e ocorreu com ele o mesmo que com o primeiro. O primeiro macaco que havia sido substituído participou, juntamente com os demais, do espancamento.
Um terceiro macaco foi trocado e o mesmo (espancamento, etc.) foi repetido. Um quarto e o quinto macaco foram trocados, um de cada vez, com intervalos adequados, repetindo-se os espancamentos dos novatos quando das suas tentativas para subir a escada.

O que sobrou foi um grupo de cinco macacos que, embora nunca tenham recebido um chuveiro frio, continuavam a espancar todos os macacos que tentassem subir a escada.

Se fosse possível conversar com os macacos e perguntar-lhes por que espancavam os que tentavam subir a escada ... Aposto que a resposta seria:

“Eu não sei – esta é a forma como as coisas são feitas por aqui”

Isto, ou este comportamento, esta resposta, não lhe parecem familiares ???"

Texto extraído de um mail formato PoewrPoint enviado pelo Enfermeiro Luís Miguel Ferreira, Enfermeiro do Hosp. Pulido Valente, EPE e meu Colega do VIII CCFE da ESEL polo ESE MFR. Na introdução do mail é referido " ....A apresentação que se encontra a partir do próximo slide foi criada por artista israelense desconhecido e editada em inglês por Cindy Holdemqueen. O original tinha os textos em inglês e hebraico...". O texto sofreu algumas alterações por se encontrar redigido em Brasileiro.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

A FORMAÇÃO REFLEXIVA DOS PROFESSORES: ideias e práticas


ZEICHNER, Kenneth (1993)

A autora deste artigo é reitora adjunta da University of Wisconsin- Masndison, docente da Sccoll of Education, como áreas de estudo é de referir Educação de Professores e Educação Primária.

O texto é uma elaborada dissertação do professor enquanto prático reflexivo. Começaria por dizer que em alguns aspectos poderemos traçar neste texto algum paralelismo entre o que o autor sugere para os professores enquanto práticos reflexivos e o que se impõe que sejam os enfermeiros, igualmente práticos reflexivos.

O autor enquadra muito a necessidade dos professores do seu estudo, no caso americanos, fazerem uma reflexão exterior a si próprios, no colectivo e que levem em linha de conta as questões sociais.

Em todo o texto a preocupação social é espelhada pelo autor, “também tenho desenvolvido esforços para promover a causa da profissionalização dos professores em paralelo com a construção de uma sociedade mais justa e decente”.

O movimento da prática reflexiva pretende, segundo o autor, que os professores sejam tidos em conta nas reformas a realizar e que as reformas surjam de dentro e para dentro das instituições de ensino, logo os professores têm que assumir um papel determinante no comando destas mesmas reformas. O desafio é deixado aos formadores dos professores durante a formação inicia, estes devem ter “ ….a capacidade de estudarem a maneira como ensinam e de a melhorar com o tempo, responsabilizando-se pelo seu próprio desenvolvimento profissional.”

O autor diz-nos que a reflexão implica, emoção e paixão, indo mais longe ao afirmar que os professores reflexivos “perguntam-se constantemente porque estão a fazer o que fazem na sala de aula”, julgo que este é o raciocínio problematizador, ou se quisermos reflexivo que norteia muitos dos enfermeiros portugueses. Mas também neste estudo os professores americanos revelam algumas limitações organizacionais e institucionais para a prática reflexiva “falta de tempo, alunos a mais, cumprir o curriculum, etc”. Tão bem se faz a comparação com aquilo que vamos ouvindo dos enfermeiros, - que tudo é impossível porque há muito trabalho, doentes a mais, enfermeiros a menos e uma série de coisas que têm que ser feitas, diria eu rotinas. Mas também aqui o autor citando Dewey se refere ao necessário “equilíbrio entre reflexão e a rotina, entre o acto e o pensamento”.

A prática reflexiva está naturalmente associada aos contextos da acção e gera autonomia, o momento para reflectir ocorre antes, durante e depois da acção. Só assim faremos análise crítica das práticas e discussão das mesmas. Esta reflexão faz-se individual e colectivamente sempre inserida num contexto social próprio.

O autor contudo também refere que muitas vezes o termo reflexão é abusivamente usado para “criar a ilusão de desenvolvimento dos professores”.

O professor reflexivo tem de ser um ser virado para o exterior, tem que ser um ser capaz de fazer análise social “não estou a pedir aos professores que se debrucem apenas sobre as consequências sociais e políticas do seu trabalho, mas simplesmente que incluam estas considerações no seu pensamento”, serem detentores de um projecto de intervenção que sustente o crescimento.

“O ideal é criar uma situação na qual os alunos-mestres se sintam à vontade para discordar dos seus tutores”.

domingo, 13 de janeiro de 2008

CONTRIBUTOS DA FORMAÇÃO PROFISSIONAL CONTÍNUA PARA A QUALIDADE DOS CUIDADOS DE ENFERMAGEM


BOTELHO, José Rodrigues
Enfermeiro, Mestre em Ciencias da Educação
"A formação não se adquire por acumulação de cursos e diplomas (Nóvoa, 1991) mas sim pela reflexão crítica sobre o trabalho do dia a dia, junto do utente, na aquisição e desenvolvimento das necessárias competências pessoais e profissionais. Deve estar intimamente ligada ao desempenho profissional pelo que o modelo escolar apenas se entende como subsidiário da formação realizada no próprio local de trabalho. Este deve ser o contexto de eleição para a realização da formação. É neste local que deve ser implementada a maior parte das acções de formação, pela interacção entre os saberes e as práticas do dia a dia."

Este será o mote de um pequeno espaço de debate que levarei a cabo em conjunto com a responsável pela formação em serviço do meu actual local de trabalho, no final do corrente mês, com o objectivo de reflectir com os enfermeiros, da importância da formação em contextos de trabalho, originando mudanças qualitativas das práticas profissionais. Entendo ser o meu melhor contributo profissional no final desta disciplina (Formação em Contextos de Trabalho). Ou seja, mobilização prática das reflexões realizadas.