"...Defendo um modelo de formação na mudança, inserido e ajustado a cada contexto, porque criado pelos seus actores. Só assim os aprendentes se sentirão realmente envolvidos num processo que lhes pertence e diz respeito e no qual são co-construtores. Então assim aprende-se. porque se pensa, porque se cria, porque se experimenta se re-experimenta, porque se constrói e se re-constroi, porque se muda e se transforma. Esta forma de encarar a formação exige novas políticas e novas dinâmicas de formação nos hospitais. Exige uma nova atitude por parte dos centros de formação, que devem estar também e principalmente nos Serviços, ajudando a dinamizar os actores, nesse processo cujos resultados muitas vezes só são perceptíveis por eles mesmos (na sua prática diária) e acima de tudo pelos utentes (porque é afinal por eles que todos existimos profissionalmente). O valor social da formação deve ser o desenvolvimento, o desenvolvimento do indivíduo (e não apenas do profissional), do grupo e do contexto (necessariamente a mudança) e não o cumprimento de objectivos definidos externamente por lógicas muitas vezes demasiado tecnocratas. Este desenvolvimento faz-se em meu entender, mais pela aprendizagem dos actores (construção, formação informal e não formal em contexto de trabalho), do que pela formação que para eles se concebe (formal e exterior)..."
Este texto é parte de um comentário "anónimo" feito neste blog dia 8 Fevereiro, ao Post "Devemos formar para mudar ou mudar para formar?"
5 comentários:
SUBSCREVO NA TOTALIDADE
Lamentavelmente programas como esse "Liderança para a Mudança" são sempre para os mesmos e o único objectivo da sua criação é de continuar a pagar favores a um conjunto mais ou menos restrito e a uma auto-intutalada "elite" da classe, que se apoiam e que vão arranjando umas formações a uns e outros (leia-se escolas e dirigentes da Ordem e Sindicatos)...
A essência e o objecto da Enfermagem acabou, pelo menos para estes "suprassumos" do saber!
P.G.
Será que existe elite na enfermagem? o que a impede de pertencer a essa suposta elite, caso exista.
A elite está na diferenciação da prestação de cuidados. aí sim todos os prestadores serão a elite.
E aí sim poderemos dizer que ela existe.
E a formação está ao acesso de todos, basta querer e podemos fazê-la nos contextos de trabalho, no nosso dia a dia. afirmativos
Caro colega, basta ver o nome dos srs seleccionados! São os mesmos do SEP, da OE, das revistas Sinais Vitais, da Formasau etc, etc...
P.G.
CAROS COLEGAS, SOU ENFERMEIRO NA REGIÃO AUTONOMA DA MADEIRA E GOSTARIA DE DESENVOLVER UM TRABALHO DE INVESTIGAÇÃO NA AREA DA AUTO FORMAÇÃO/FORMAÇÃO CONTINUA E SUA IMORTANCIA PARA A PREATICA DIARIA, GOSTARIA DE VOS PERGUNTAR SE TÊM ALGUMA IDEIA DE COMO DESENVOLVE-LO E/OU SE JÁ DESENVOLVERAM ALGUM TRABALHO NESTA AREA
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